Notícia do Expresso
TERRORISMO Mensagens em Árabe referem pela primeira vez Portugal
PORTUGAL tem surgido de forma explícita em comunicados em árabe divulgados na internet, contendo ameaças de grupos terroristas. Segundo documentos da PSP e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras a que o EXPRESSO teve acesso, tal facto é considerado inédito, sendo explicado pela «crescente visibilidade» que Portugal tem assumido na cena internacional. A juntar à presença da GNR no Iraque, em 2004, referem-se os altos cargos desempenhados por Durão Barroso e António Guterres, bem como o contingente português actualmente no Afeganistão, como factores que influenciaram o aumento do grau de ameaça relativamente a Portugal.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
É engraçado, um pais que sem António Guterres, Durão Barroso e uns marretas no afeganistão não existia, agora se transforma num possivel alvo de terrorismos a par de grandes potências mundiais. Será que dá para ficar com medo e pensar no que não deveriamos ter feito ou serão apenas dores de crescimento?
Na minha opinão, é deixa-los vir, o Guarda Serôdio (sim, o de "Os amigos de Gaspar") estará lá para nos proteger!
Gostava ainda de acrescentar mais uma ou outra ideia:
Situações bem recentences mostram que espalhar o terror não está apenas ao alcance de sociedades ditas "estranhas". Ele pode estar mesmo aqui e ali encerrado em mentes jovens que sofrem de um conjunto de problemas de identidade:
1- não estão bem na sociedade em que os pais escolheram viver e na qual eles tem de viver também;
2- Ou, simplesmente não estão bem onde estão - e, estivessem onde estivessem, iriam sentir o mesmo mas sem grande desculpa para se sentirem vitimados.
Não quero dizer que não há reponsabilidade nos acontecimentos recentes por parte do pais de acolhimento, porque há. Um pais que tanto necessitou de emigrantes e lhes deverá grande parte do progresso que experimentou em décadas passadas, não pode apenas abrir as portas às "visitas" sem, pelo menos, convida-las para sentar e oferecer um chá - Por outras palavras, tratá-los bem.
Na minha opinião os paises ditos mais fortes serão sempre os últimos a sentir os efeitos de um periodo de crise (e serão também os primeiros a sair dela) e acho que o que se está a passar em França (no global do pais) é fruto uma conjectura económica menos favoravel em que as oportunidades começam as faltar, e uma conjectura social em que as pessoas começam a perceber isso e aí encontram motivos de grande frustração pois não foi isso que as fez sair das suas terras natal. Onde está afinal a Terra das oportunidades?
Agora malta com este tipo de mentalidade vitimizadora em sociedades menos agradecidas pelo trabalho que certas comunidades estrangeiras desempenharam... há em todo lado e o nosso tão pacífico Portugal não é excepção. - E aí não sei se o Guarda Serôdio (sim, o mesmo) estará lá para nos proteger. - Acho que o problema tem resolução bastante mais difícil e complexa.
O terrorismo em nada depende de nós e que aparece espontaneamente e desaparece logo de seguida "mata mas não moi". Passado um tempo já quase se esqueceu. O terrorismo que nós próprios cultivamos dia a dia e que ajudamos a dissiminar entre a nossa própria comunidade... esse... pode até não matar, não moi e moi muito!
Sem mais
Rui Neves
P.S - Já agora, aproveito para dizer que, por achar que no meu pais não teria as oportunidades que procurava, emigrei para a Alemanhã. No dia em que aqui também faltarem essas oportunidades...
1 ...procurarei outro sítio ao acaso?
2 ...regressarei a Portugal porque as coisas poderão já ter mudado?
3 ...vou queimar os carros dos vizinhos?
...bom... acho que vou usar a ajuda telefónica. Quero telefonar a um amigo... pode ser o Guarda Serôdio
Eu ligava era ao Eléctrico. O gajo puchava da pistola e era ver os terroristas todos a fugir. Tal e qual como na final da Supertaça há uns anos em Coimbra!;)
RC
Bem, fartaste-te de escrever!!!!
Até cansou a ler...:)
Concordo em grande parte com o que dizes. Penso que as culpas na integração dos emigrantes se devem repartir por ambos: país acolhedor e emigrantes. Por um lado, os países Europeus ainda não conseguiram controlar a emigração ilegal. Isto provoca um excesso de mão de obra barata, desemprego entre a população residente, emigrante e ilegais, com consequente mal estar social. Já os emigrantes, principalmente quando se fala de mão de obra não qualificada, não procura a integração. Procuram, isso sim, viver como viviam no país de origem. Isto é bem visível nas comunidades Muçulmanas, onde muitas vezes não aprendem sequer a lingua do país de origem, nem qualquer outra, as mulheres continuam a não ter direitos, entre outros. Isto cria uma marginalização social, em que nenhuma das comunidades interage o que mais cedo ou mais tarde resulta em conflitos.
Quanto à questão Francesa, esta é bem mais complexa do que parece. Estes rapazes que agora se divertem a incendiar carros, até podem estar a lutar por uma causa. O problema disto tudo é quem está por trás a incitá-los. Segundo o que fui lendo, os grandes grupos de traficantes de droga têm incitado os jovens a cometerem actos de vandalismo, para assim tentarem evitar que a polícia entre nos bairros problemáticos. O objectivo é provocar a queda do Ministro do interior, com a esperança que para lá vá um mais moderado. Esperemos que isto não alastre mais do que já parece ter alastrado!
Até lá, voltando ao tema da notícia, fico à espera que algum Barbudo escolha o alvo a atacar.
Penso que o Estádio do Cavalo Marinho (vulgo, dragão) seria um bom alvo!!!;)
Abraço,
RC
Enviar um comentário